Meu coração acelera, ah!
Esperas um poema de amor? Que pena!
Que farsa! Que piada!
Espatifo tuas expectativas,
Amor? Aqui, não há nada.
300 batidas, um surto, um colapso,
Caiu! Caí! No chão despedaço.
O mundo estremece,
Ou é só meu peito em descompasso?
Seu rosto... enjoo... engasgo, desgraça!
Ar! Ar! Eu já não respiro!
Ferro no peito, sufoco, deliro.
Dói? Tanto faz, que diferença faz?
Você se importa? Não. Jamais.
Para! Para de fingir que sente,
Que farsa ridícula, tão indiferente!
Nunca importou, nunca importará,
Então some! Desaparece já!