Paulo de Tarshish

ImpermanĂȘncia

A maldade humana limites não conhece;
Talvez o homem feliz seja
Quando a bondade esquece
E a maldade corteja.

Todos os sois se põem no fim;
Tudo acabará eventualmente.
A lei do ciclo é assim:
Nada é permanente.

Seja amor,
Seja gente,
Seja dor
Ou o deus e seu crente!

Tudo desaparecerá,
E tudo virá a existir.
Quem isto compreender, em rico se tornará,
Pois na sua pobreza soube investir.