Sentados olhamos a alegria dos afortunados.
De pé aplaudimos a esperança em nossos heróis.
Sentados fingimos nos incomodar com a miséria dos distantes.
De pé oramos cumprindo o rito da reforma dominical.
Deitados estremecemos a espera do pseudo- purgatório...
De joelhos bambeamos a espera de nossos inquisidores.
Rastejaremos ao redor da fogueira vindoura...
Deitamos ainda encolhidos e petrificados
Esperando a condenação de nossa real falsidade