A solidão é tão inebriante que a sinto me corroer aos poucos...Perdendo o ar...Se dissipando aos poucos ... Os olhos desaguam num desespero sem fim...Correm ao oceano de tormentos...A visão está ficando turva...O céu me mescla à terra...Tudo parece tão distorcido...Nada faz sentido. Estou acorrentada à limitação de ser humana...De ser eu...Estática. Presa. Vendo a vida passar diante dos olhos...Vendo os outros viverem diante de mim...Não consigo me mover. Não quero fazer nada, absolutamente nada. Qualquer movimento parece tão desgastante...Irei ficar aqui, entre lençóis...