Então, quem sou eu realmente?
Não sou alguém, literalmente?
Sou um conjunto de eus,
vários nomes — como se fossem teus.
Sou quem digo que sou,
ou sou quem não grito?
Essa sou eu,
a causadora dos meus conflitos.
Eu nem sei o que sou,
mas sei o que não sou.
Eu só, sou.
Eu só sei ser.
Eu ando,
ando e ando,
e tudo o que faço é me perder.