Javier Jimenez

Arte sem decoro

Arte sem Decoro 

Novamente, 

Sua presença erotica e luxuriosa, 

Ao meu olhar obsceno, ameaçante, 

Você vem como tormenta sediciosa, 

Eu chego como o sublevado amante 

 

E assim, 

Encerrados juntos, num momento, 

Primitivos, indomaveis, sem decoro, 

Frenesí de emoções e sentimentos, 

Se houver um mundo afora, eu ignoro

 

Ao final 

Juntos, pele e suspiros, seminus, 

No sigilo do desejo, fazendo a arte, 

Deslizando minha língua... em venus, 

Incendiando teus lábios... em marte