lana moura

a ausĂȘncia do saber

bebo da taça da angústia

corpo morto, mente inquieta 

a mesma, consumida por sussurros

me leva ao perpétuo castigo

 

envelhecemos e não o compreendemos

qual o seu sentido? 

viver é ter conhecimento

então por que não o possuímos?

 

um ser pensante

pensando em sua mortalidade

sentindo dores fatais 

buscando a verdade

 

seus ossos podres

presos em correntes infinitas 

querem fugir 

mas você os limita

 

uma pequena fala

um grande estrago

fumaças do silêncio 

confortam meu espírito vago

 

no silêncio da noite

escuto vozes da sabedoria

calúnias negadas

agindo com teimosia