Na rotina diurna, naufragando em pensamentos
Sou prático, ríspido e sincero, tanto comigo quanto com os outros
Sou aquele que aponta os próprios defeitos, para que os outros encarem os seus
Em muitas línguas, acreditam que sou vilão
Olhos castanhos, todos escuros, adaptando em qualquer lugar
Você tem medo da sinceridade? Ou prefere negar sua realidade?
Sei do seu orgulho, fico rindo do seu ego
No fundo, sei que me odeia, que me detesta, embora eu não sinta o mesmo
Não sou o escolhido, não sou o exemplo
Trilho um caminho cheio de lágrimas, dor e suor
Limpando meus erros com o meu próprio sangue
Jamais saberá o que se passa em minha mente, apenas o meu olhar dirá
Fútil, inútil, seu prazer é a sua própria condenação
Passando pelo olho do furacão, consigo entender
Medo do futuro, ansiedade e toxicidade em você
Entendo bem, tão claro quanto o dia, todos os seus segredos
E você se esconde, continua falando mal de mim
Para você, sou o que sou, sou um vilão...