Eu não sei como parar, nossos demônios querem brincar
A cada suspiro, cada estímulo, cada músculo comprimido
Eu insisto, mesmo se afastando, estou a nos aproximar
A cada volta, cada esquiva, cada fio de cabelo molhado
Eu não paro de queimar, cada lampejo suado a deslizar.
Como uma bola, pulando e quicando, mais rápido ainda
Vou me mover, não consigo pensar, apenas pegar e jogar
Giro sem parar, até me cansar, quero deixar e aceitar
Esse corpo, feito para brincar, nossos demônios sacia.