Cansei...,de perseguir a mim mesmo;em becos escuros de meus pensamentos.
Em sonhos e desejos,já cauterizados pela tristeza e a não sorte.
Olhos,com a loucura refletida em si mesmos.
Cicatrizes das quais,nunca foram afáveis para comigo.
O espelho,jaz o meu inapropriado.
Os segredos,as mentiras e as lendas,viajam,mais rápidos que a verdade.
O horizonte,confabula com adorações submissas.
Afinal...,os acontecimentos e as lembranças de anos atrás,são exatamente como recordamos ou acreditamos ser?
A esperança de uma maturidade judiciosa,ecoara hoje,como encantados sonhos infantis.
Conjecturas,inseridas em Demônios benevolentes e Santos algozes.
Idólatras e justiceiros,disfuncionais e de austeridades momentâneas. Ás horas do porvir Futuro;o ruminar do nostálgico Passado.
Me observo no espelho,o menos possível.
Temo,que ele me questione,sobre alguns devaneios em ebulição;
... a efervescência descabida e, possíveis rasgos do tecido da sanidade.
Nessa breve sorte chamada vida,rogo,para que ainda haja tempo á minha chance.
Há muito...,a ser dito a mim mesmo.
Gostaria de deter ainda hoje,a minha falta de elucidação ,da minha juventude.
Ela me traria agora,um velejar despreocupado com o horizonte a se seguir.
Um assenhorear...,menos evidente.
As paredes,conseguem me refletir...,em ressonantes pensamentos.