O SAL ARDENTE
Claudio Gia- 17/05/2025
De longe, vê-se o branco do sal.
De perto, a vista: o cristal que brilhar no cristalizar do olhar de Macau.
Ardente, o trabalhar no sol escaldante ressoa nos olhos, nas córneas escorrendo lágrimas, no seu peito o coração a pulsar.
É um trabalho escravo. Só quem sabe é o Estivador, o Salineiro e o Baguim, que sofre com calos e seu corpo ardente
sem se falar da gente, que vem dos nossos descendentes.
Sofre agora e sempre com o dinheiro ausente, que fortalece os donos do empreendimento, nas costas do sofrimento que seria urgente.