Francisco Claudio Claudio Gia

SAL ARDENTE

O SAL ARDENTE

Claudio Gia- 17/05/2025

De longe, vê-se o branco do sal.

De perto, a vista: o cristal que brilhar no cristalizar do olhar de Macau.

Ardente, o trabalhar no sol escaldante ressoa nos olhos, nas córneas escorrendo lágrimas, no seu peito o coração a pulsar.

É um trabalho escravo. Só quem sabe é o Estivador, o Salineiro e o Baguim, que sofre com calos e seu corpo ardente

sem se falar da gente, que vem dos nossos descendentes.

Sofre agora e sempre com o dinheiro ausente, que fortalece os donos do empreendimento, nas costas do sofrimento que seria urgente.