Lianadesa

Cerco

 

Novamente o hálito amargo.

Fecha-se o cerco ao Inimigo,

Isolo-o na redoma da minha ira.

Beba o sangue do meu desprezo!

 

Dilaceraria seus sonhos,

Ignoraria suas esperanças.

Mas bebi o cálice da vergonha...

Escondida, chorei o desejo da maldade.

 

Volto à caverna dos pensamentos maus.

Lá, torturo meus bons inimigos.

Livre do melhor que há em mim,

Livre do que não tenho na alma.