No silêncio da noite, a mente se agita,
Pensamentos pesados, a alma aflita.
Caminhos desfeitos, promessas quebradas,
Ecos da solidão em jornadas cansadas.
As sombras se alongam, dançam ao redor,
Sussurros de dor que não têm fim nem cor.
A esperança se esconde atrás de uma porta,
E cada novo dia parece uma luta torta.
Carrego os fardos de um passado sombrio,
Lembranças amargas que trazem o frio.
Os sorrisos se vão, como folhas ao vento,
E o tempo se arrasta em um lento tormento.
Mas mesmo na dor, há um fio de vida,
Um desejo oculto que busca saída.
Entre lágrimas e receios, sigo a vagar,
Procurando respostas no vazio do ar.