Se eu me dissociar, me ajude.
Não me abandone.
Me abrace.
Não diga seu nome.
Não me deixe partir sem entender o sentido.
De se despedir sem entender o vínculo.
Se eu me dissociar, me ajude.
Se eu me me encantar, me acorde.
Me deixe aplaudir meu erro.
Me faça sentir um sossego.
Pensar demais me obriga a viver sozinho.
Amar demais é consequência disso.
Já pensei nos riscos de prever meus erros.
De não poder sentir arrependimento.
Dissociar é sentir.
Me sinto vivo.
É o amor pelo desprezo.
É o livre-arbítrio.
É ignorar sossego.
Ignorar é resistir.
Imagine o peso de pensar.
Pensar demais me faz prosseguir.
Tente se aproximar, de se reinventar.
Pare de resistir.
Pare de aprender.
De se associar.
De sobreviver.
De se habidicar.
De entender o porquê.
Que acordar, é se reescrever.
O que sua mente já aceitou.
“Se eu me dissociar, não me abandone, não se desespere…”