A paralisia do sono eu tive,
Meus sentimentos, puras ilusões.
Ansiedade, angústia, e um terror
Que ecoa da minha alma.
Minha depressão, antes oculta,
Agora exposta em arte demoníaca e bela.
A paralisia do sono:
A loucura de um artista em tela.
O terror de um filho que assiste
Ao sofrimento mudo da mãe.
Sua impotência grita:
Um filho para sempre traumatizado.
Ah, os traumas velados da sociedade,
Meus sentimentos mais genuínos,
Diariamente sufocados e suprimidos
Pelo olhar alheio, pelo preconceito.
Será que essa sombra,
A paralisia do sono,
Há de me atormentar,
Este pobre e infeliz?