Que grande saudade meu peito sente
Tua bela fronte estar contemplando,
Sua ausência, tristeza, vai pintando
O Peito que contigo era contente.
Quero ver-te, ó ninfa, novamente,
Sentir teu lânguido suspiro brando
E teus olhos de prazer revirando,
Nossas luas de mel, prazer ardente.
Comparada à ti, não há semelhante,
Só tu possuis tão amada figura
Que me dá tanto desejo incesante.
Dai-me teu corpo, tua formosura,
Querida, que me amava tão constante
Que em meus braços se sentia segura!