Adeus minha mocidade, da casinha
Soalheira,
Do quintalzinho amigo, dessa minha
tenra idade,
Da água pura da biquínha, tão clarinha
de verdade,
Do pé de jaboticaba, da pitanga e da mangueira.
Vou tecendo um retrato nos versos deste poema,
E neste verso retrato papai, mamãe, minha gente,
O tempo levou distante esse tempo de repente,
A carteira de estudante e o mocinho do cinema.
Hoje na maturidade meu pensar às vezes voa,
No verde da minha infância longe lá donde nasci,
Lá no querido recanto, donde a vida era tão boa!
Vejo a árvore singela, bela, tal e qual realidade,
Os frutos são das lembranças a surgir pela janela,
Com fosse uma aquarela, numa tela, Oh! minh\'arvore saudade!!!