Raquel Ordones

Amora do amor

Enfim, o amor sempre acorda do nada.

Camarada, ele sempre faz assim.

Afim surpresa, desacreditada.

Refinada coisa; não espera o sim.

 

Enfim, adentra o coração afora.

Embora muita gente fingindo.

Cobrindo-se de falsas cascas, ora!

Chora no travesseiro: ressentindo.

 

Lindo é sentir; há quem apavora.

Fora de si, não dá braço a torcer.

e florescer não se permite na hora.

 

Na tora, aceite! Exija estremecer.

Parecer boboca? Vai, sem demora!

Amora do amor;  amadurecer.

 

Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie