Maria Vanda Medeiros de Araujo

Quem, como o vento?

Quando o vento soprar na tua pele

Sinta a presença da vida e agradeça

O simples movimento das narinas

O pulsar do sangue em sua veia 

A fantástica luz que te encandeia

                                                                  
Quem, como o vento?

Pra fazer sentir

O espetáculo da força e do poder

A bendita frieza que permite

A beleza de quem vem aquecer.

 

Sinta o vento, que sempre se renova

E persiste na mesma direção 

Não desiste ou muda de sentido 

E que sempre cochicha ao teu ouvido

Os segredos que vêm do coração.