No vasto mar, ela nadava,
Sem rumo, sem direção,
Com medo, com angústia,
Lutava para manter a razão.
Não queria nem barcos nem navios,
Nem boias para seu corpo amparar,
Apenas um sinal de qual rumo tomar,
Para uma solução, enfim, encontrar.
Os dias viraram noites,
Forças se perdiam na imensidão do mar,
Então, com um suspiro final,
Resolveu o fundo abraçar.
O último fôlego, ela tomou,
E ao mar se entregando,
Não mais lutando, mas aceitando,
O silêncio do fundo, a paz encontrou.