Minhas escolhas são seguidas em perfeita ordem - nada pode estar fora do lugar, ou ocupando um espaço que deveria estar vazio.
Nem sempre o vazio de fato está, quase sempre sou eu tentando preenchê-lo com memórias.
A propósito, memórias no vazio são tão metódicas, não acha?
Mesmo tendo tanto espaço, sigo empilhando memórias de forma sincronizada. engraçado, até.
Mas sei que não há nada de cômico, apenas um vazio querendo ser vazio, e eu, dona de tudo isso, sempre caço farpas e as encaixo lá - onde ninguém pode acessar, mas só o meu vazio pode sentir.
Minha metódica mania de me induzir ao desconforto.
A vida é intensa - no fim, talvez seja apenas isso.