Ela caminhava sozinha, vagando perdida,
Quando o céu escureceu e o vento rugiu forte e frio,
Decidiu procurar abrigo, a alma doída,
Mas algo no ar a chamava, mesmo naquele clima sombrio.
Ainda assim, decidiu buscar abrigo em algum lugar,
Caminhou bastante até uma casa ao longe avistar
Se apressou até ela, esperando encontrar proteção,
Mas ao entrar pela porta, só encontrou escuridão.
Sentiu um calafrio, vindo daquele silêncio profundo,
Mas algo a dizia lá no fundo,
Que ali alguma luz e acolhimento ela encontraria,
Porém, apenas o vazio a envolvia.
Lá fora chovia forte e trovejava,
Mas era o silêncio e a solidão daquele lugar que mais a assustava,
Mesmo assim, no chão ao canto da sala se sentou,
E ali naquela casa abandonada esperou,
As horas passaram, a tempestade continuou,
E ela já perdida em seus pensamentos, jamais partiu e ali ficou.