Entre as quatro paredes do labirinto,
Os seus gritos mais profundos ecoam,
Intercalam em sons cada vez mais estrondosos,
Corroem a alma com abalos no ser,
Inundam as suas emoções de dúvidas,
Infectam, atingem seu hospedeiro.
Preza por liberdade dessa imensidão,
Buscar equilíbrio entre os pilares da existência,
O limiter para uma sobrecarga é eminente,
Coragem não o define, pois o medo sobrepõe,
Ajudar é necessário, mas há muita obstinação,
Uma guerra entre a dependência e a autodependência.
Impregnado por traumas e cenas de terror,
A ajuda nunca veio, certamente o apoio faltou,
Aprendeu que, às vezes, é necessário comete auto-salvação,
Em meio às adversidades que o mundo impõe,
Preso/encarcerado na irrealidade que a realidade não traduz,
A única solução será cortar as amarras que o contêm.
Aprender a construir pontes com os erros e dificuldades,
Prática a resiliência em prol de reconstrução,
Deixar de ser pessimista com relação ao mundo, aos outros,
E passar a ser mais otimista quanto a imensidão de oportunidades,
Assim como o mar, com suas ondas de revitalização da vida,
Assim como a lua, e suas diversas fases que a compõem.
Somente seja você mesmo, e não esqueça de suas lembranças,
Saiba de onde e para onde você pretende ir com suas ações,
Passado no passado, presente no presente e futuro no futuro,
Saiba distinguir entre o bem e o mal, que o rodeia para não sucumbir,
Se cair, levante-se e, prossiga, pois desistir não é opção,
Tenha a certeza de que quem determina o seu limite é você mesmo.