Raquel Ordones

Metaforicamente, o amor

Amor é mar quando dá as mãos ao céu.

Carrossel de interminável azul e além.

Tem perca de fôlego montado em corcel;

Anel: sensação incrível e medo também.

 

Ninguém sabe a exatidão; por mais que se apura;

Fundura das almas em corais de apopléticos;

Frenéticos ventos; leveza à loucura.

Largura alargada de corações ascéticos.

 

Hipotéticos cálculos; inatinge a altura.

Rasura de início em instantes imagéticos.

Dialéticos mudos num sentir que cura.

 

Dura; se são mares de amares não patéticos;

Céticos são poluentes; degrada e fura

rachadura vem de sentimentos sintéticos.

 

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