Sinta-se como uma flor afeiçoada
Pela raridade de sua existência
A delicadeza de poemas cintilantes
Que os li no silêncio sem fim.
Sinta-se como uma cura provável
A tristeza rara dentro de mim
Tainá, você é elixir de vida
Minha dor daninha, perto do fim.
Alfabetos que desconheço
Mundo, em diminuto pertenço
Mas, na beleza das letras
Do teu mundo feliz, careço.
Tens o mundo a ouvir ti
Felicitas também o meu silêncio
Tainá, estrela da manhã
Que ilumina minhas noites.
Minha querida poetisa
Sinta-se premiada,
Pela raridade delicada
Me gratifica com a harmonia da sua luz.