Enfileire os pregos, alguns maiores, outros menores
Fincando cada um deles na tábua, fazendo o ferro atravessar a madeira
Falta de luz, casa escura, hora de demolir tudo isso
Vai ser na base do martelo e da força, tudo isso aqui vai abaixo
Olhos paralíticos, eu vi suas menções
Telas iluminando seu rosto tarde da noite
Escorrendo má ideia da sua cabeça, gasolina a sua mente
Hora de consertar as coisas, inclusive você
Quando era criança, pisei em cima de um prego
Dores, sangue, lágrimas, não conseguia entender
Agora, virou comum olhar os pregos do caixão
Para coisas que não vão ser abertas jamais
Arco do vilão, você desgosta de mim por ser sincero? Ou por ver suas intenções?
Sem exclusões, aqui todos são iguais perante as consequências da sua escolha
Aqui se planta, aqui se colhe, então apenas aceite sem reclamar
Viaje perante a neblina, enquanto acerta todos os monstros no rosto
Martelando tudo isso dentro da mente, afundando cada vez mais o crânio
Ossos, você vê? Um raio-x do seu sorriso junto com o martelo...