Neste meu corpo ávido de desejo
onde o sangue ferve, em chama ardente
na boca, transporto, este meu beijo
que os teus lábios clamam docemente…
Como belo é o teu ser, qual obra de arte!
estonteante forma, bela e pura…
numa sede desmedida de ternura
nele quero passear, por toda a parte…
Como desejo, amor, tanto, tanto!
por entre as tuas ondas mergulhar…
navegar suavemente, no teu mar
E neste mar de paixão, em frenesim
ancorar o meu navio, e por fim…
em ti adormecer…sobre o teu manto.
Gil Moura