Cair sempre rala meus joelhos,
às vezes, até quebra minhas pernas.
Então, de que adianta subir,
se o destino me empurra ao chão?
O vento sopra, chamando-me ao alto,
mas minhas asas pesam demais.
Já conheço o gosto da poeira,
o abraço frio da terra em meus ombros.
Então, sento-me antes da queda,
deixo o tempo me carregar.
Pois, quando desabo de novo,
a dor não grita tanto,
apenas sussurra o que eu já esperava.