Ouço minha voz pedindo ajuda,
Vem de dentro, de forma fria,
Sem vida, sem vontade, quase não se escuta,
Ecoa a dor e uma forte agonia.
Após certa pausa de silêncio, outra voz surge,
Dizendo, que preciso tomar alguma atitude,
E eu a escuto com esperança de encontrar uma solução,
Respostas que dê alívio e calma ao meu coração.
Ambas entram em conflito sem fim
Enquanto uma clama por socorro, a outra pede coragem,
Buscando uma luz que me mostre o que ainda há de bom em mim,
Caminho entre elas, perdida nessa viagem.
A voz da dor ainda me arrasta para a escuridão,
Enquanto a voz do outro lado tenta me erguer,
Mas sem sucesso, não consigo sair do chão,
E, entre essas vozes, não sei o que escolher.
Ainda com a confusão, não quero que elas se calem,
Mesmo que as sombras me arrastem e que eu queira evitar,
Haverá problema maior caso elas parem,
O meu mundo se tornará um vazio a me sufocar.