O eco abrange-se, o medo aumenta
A respiração diminui e os passos aumentam
Cada vez mais perto, cada vez mais alto
Os arrepios apresentam-se, a paralisia começa
As flores nascem, o sol desaparece
O cheiro contaminado a rodear
O que a vista não alcança
E o silêncio se permanece
A solidão se repete
Como um ciclo da vida
O choro continua
Mas a vida não
Segue-se em frente
Como se nada fosse
Talvez um dia tudo mude
Para o bem da alma