Edla Marinho

PREDESTINADOS

Andávamos na vida separados
Vivendo cada um a própria vida
Ausentes de nós, sempre mal amados
Nossas paixões constantemente abstidas

Em cada parada de alguma estrada
A sensação de alguém a minha espera
Intrigante,  pois sempre moderada
Tentava ver - te somente em quimera

Porém como reféns de algum destino
Na determinação do ser divino
Naquele encontro nada casual

Teu olhar retido no meu olhar
Trouxe a certeza de que pra eu te amar...
Tu me amares, nascemos, afinal!