Fonte de todas as mais breves e sutis inspirações: a palavra.
Escrita, dita, solta no ar, ou no pensamento.
Trancafiada em um diário, impregnada em um livro, livre em uma música.
Ela, sempre ela, a palavra.
Aquela que tudo pode mudar ou que garante a inércia, a imutabilidade.
A que deseja ser lembrada e a que precisa ser esquecida.
A que derruba a barreira do silêncio e que transfere o sentimento.
A que ruge, a que sussurra
A que exalta, ou que humilha
Sempre ela, a palavra.
Jogos delas.
Seus sons.
Seus extensos.
Seus significados
Sempre elas, as palavras.
As que vão e as que ficam em nós.