Rey

Poema

Sempre que me “apaixono” faço um poema,

Traço linhas, escrevo versos, faço rimas, 

Planejo sem qualquer problema.

Anseio pelo dia em que essas palavras tenham algum sentido,

Com seu doce tom sempre perdido,

Em um novo sentimento tão maldito.

Mas, a paixão não é culpada

Ela é emoção, Que arde em meu peito,

A lamentação tão desejada,

E a sensação mais aclamada.

Não busco nada além de respeito,

De ouvir a voz do meu querido sujeito,

Quero apreciar sua risada,

Quero entender sua jogada,

Amar seus Hobbes como amo a mim mesmo

Tocar em seus cachos, e me apaixonar pela sensação.

Sim talvez esse texto Trata-Se de mais uma 

Desilusão, 

E para isso não existe qualquer precaução.

O amor é livre, e a paixão vive em qualquer 

Coração. 

 

 

Então se você se pergunta:

“Para que tão belas palavras?”.

“Para o engano de um órgão Tão bobo?”.

“Que se apaixona Por mais um tolo!?”.

Pode-se pensar que isso é fútil,

Um esforço inútil.

Mas essa história serviu para mostrar,

Que toda essa beleza Não habita só em meu olhar.

 

São os momentos que me fazem amar

Esses tão intensos que fazem me aprofundar.

E para mim que é tão difícil se apegar

E Que meu coração é tão grande para acolher Todos como um grande lar.

Acaba que Nesse momento é com ele, 

e só com ele Que eu quero estar.

Se minhas palavras cativaram você a procurar o amor.

Não se amargure em dor

Procure, e talvez um dia teremos coragem,

Coragem para declarar nosso tão fútil e bobo 

Sentimento que só nos traz dor.