Vários hectares de terra que se alongam
As máquinas vão e voltam
Cultivam as sementes
Sereno, o agricultor, então
Vai esperar até que chegue o outono
A queda das folhas
Momento da colheita
Depois, as sacas ficam repletas,
Bonitas, cheias com o preto do feijão,
O amarelo do milho, o branco do arroz,
O trigo pardo
As carretas ficam abastecidas
Em várias pilhas
O agricultor observa tudo, concentrado
O caminhoneiro logo
Vai pegar a estrada
Antes toma o café da manhã
Come na empresa
Então, o transporte sai com alimento
Até o varejo
Abastece a banca, abastece a feira
Pelos cantos ficam os desperdícios
Fica o resto que vai para a lixeira
Enquanto a pobreza extrema circula.