Chove dentro de mim,
memórias esquecidas.
Mas eu nunca esqueci,
elas só estavam adormecidas.
E nesse céu nublado,
que parece te esconder,
você sempre esteve comigo...
Eu não consigo te esquecer.
Abril tem cheiro de terra molhada
e lembranças que se recusam a secar.
No meu solo tão infértil não nascia nada,
mas das memórias começaram a desabrochar.
No calendário, abril guarda um segredo,
e no dia 22, ele se revela em silêncio.
Aquele primeiro amor que eu não esqueci,
hoje, transformo em poemas tão intensos.