Existe um rato.
Num laboratório.
Ele está preso,
amarrado nas mãos
dos cientistas maléficos.
— \"Onde estou?\"
— \"Por que fazem isso comigo?\"
— \"Parem, por favor.\"
Cada dia,
para aquele rato,
é dor.
É tormento.
É inferno em repetição.
— \"Roo essas grades...
mas por que elas não se desfazem?\"
Sofre.
Sofre.
Sofre.
— \"Que seja...
quero apenas a morte.\"
Mas a morte...
não te quer.
Corra, ratinho.
Corra.
Corra.
Corra.
O seu apogeu
te aguarda.
A ventura
te espreita.