Nós homens, homens de verdade nascemos com um propósito
Um propósito que se perdeu durante as eras
A vontade, a garra, a sede de conquistas
Que nos abastece na luta diária, e inflama nosso peito
Então o que fazer? Quando nada se tem para conquistar?
Nascemos tarde demais para o mundo e os mares explorar
Cedo demais para os planetas colonizar e as estrelas herdar
O que se fazer quando nada tem para importar?
Me sinto como Guilherme, lutando por uma causa digna
Apenas para no final ser traído, linchado, com o olhar de pena
Vivo como Samsa, trabalhando até que não me torne necessário
Então resta ao homem apenas se cegar e fingir
Fingir, fingir, fingir até acreditar
Que sua alma vale algo