Em um mar de incertezas, eu navego sem rumo,
Onde as verdades se escondem, e as mentiras têm gume.
Cada palavra dita, um fio de dúvida se tece,
E a confiança se desfaz, como areia que o vento esquece.
As promessas feitas, um eco distante,
Mentiras disfarçadas de verdades importantes.
O coração se fecha, a alma se despedaça,
E a incerteza reina, sem esperança.
Navego por águas turvas, sem saber o que vem,
Onde a verdade se esconde, e a mentira é o tema.
Mas ainda assim, eu busco um porto seguro,
Onde a confiança seja o farol que me guia, puro.
Talvez um dia, eu encontre a verdade que procuro,
E as mentiras se dissipem, como o nevoeiro que se desfaz no muro.
Até lá, eu seguirei, mesmo na incerteza,
Com o coração aberto, e a alma na incerteza.