Joãozinho

Olhos

Eu entreguei a ti o vermelho e o pecado, Teu coração é vida e morte,
É certo e errado. Seus olhos fervem por um ódio que é indecifrável              
Tua alma abraça esse futuro indeterminável
O perfume da tua alma tem um cheiro bom
Mas é cruel, então prefiro nem tocá-la
A sua voz pra mim é como uma canção
Que é impossível um humano escutá-la
Te entrego em um graveto o meu coração
Já que em breve tu estará em minha casa
Pois tu aqui só causará destruição
E onde eu vivo, pra tu é conto de fadas.

 

Quando pelo seu caminho passei e em seus olhos avistei, observei uma janela, encontrei aquela que se abriu para minha alma. Antes de sermos um só corpo, já éramos uma só alma. Minha alma não era mais minha e a dela não era mais dela.

Aqueles olhos perdidos, marcados e cegos pelas ilusões, são agora olhos achados, que avistam flores imersas no vazio viciante da minha alma, clamando pelo seu nostálgico nome que nunca saiu do meu coração.