werner

Sangue que Consome

Esse rubro sangue em minhas veias arde sem clemência

Ignorando-o apenas por complacência

Sinto algo disparando dentro de mim,

Mas não é a vida, é a agonia se dissipando sem fim.

 

Cada batida é um brado calado

Não sangro por fora, mas por dentro é pura destruição

E minha afogada respiração por sangue, 

Que consome e me deixa sufocado

Me entrevo entre a ausência de intrepidez, e o excesso de contorção.