No pulsar da cidade, ecos vão e vêm,
Rostos que se cruzam, sussurros de alguém.
A corrida incessante, passos a acelerar,
No jogo da vida, quem vai se destacar?
Máscaras brilhantes, sorrisos forçados,
Expectativas pesadas, sonhos encadeados.
Nos olhares alheios, o peso da aprovação,
Um mundo de rótulos, moldando o coração.
A moda que impera, a imagem que seduz,
Na busca por aceitação, a alma se reduz.
“Seja como eles”, gritam vozes sem fim,
Mas quem sou eu, se não posso ser assim?
Caminhos desviados, verdades silenciadas,
Entre o ser e o parecer, as almas cansadas.
Na luta por liberdade, surge a reflexão:
A pressão do mundo não define a emoção.
Quebrar os espelhos, acolher a essência,
Valorizar o único, em toda a sua presença.
Na dança da vida, cada passo é um tom,
E ser quem se é, é o maior dos dons.