Copo de água cheio, até o topo
Máquina de lavar, lavando minha alma
Caneta escrevendo, tinta escorrendo
Você sabe bem, você sabe o que iremos virar, apenas uma caveira
Não me conhece muito bem
O circo começa de meia noite e só acaba quando você se cansa
Cada um daqueles com visão limitada não será bem vindo
Não pense, não respire, seu sexo fácil não me convence, então nem tente
Estou nesse mundo já faz algum tempo
O suficiente para contar quantos crânios eu vi
Você gosta de ver o que vê? Ou o que não pode ver?
O relógio passa, mas o seu ego continua sendo quebrado
Inspirado, alado, destroçado, tantas palavras em vão
Tire uma foto de sua maquiagem, antes dela escorrer
Olho a vida de dentro para fora e de fora para dentro
Penso no futuro antes que ele me mate
Bem-vinda a realidade, seu corpo não não me interessa, nem o que você pensa
Para mim todos, são o que são, esqueletos, caveiras, fadadas ao apodrecimento...