Na rua da saudade do passado,
Reside uma casinha cor-de-rosa...
Casinha de madeira, mas vistosa;
Um mundo oculto tem cristalizado...
Na frente, uma roseira no gramado,
Tão bela e perfumada quão maldosa...
Nos fundos, saborosas mangas-rosa
E os risos no balanço pendurado...
Lá dentro, uma família, um cão, um gato,
Brinquedos que ficaram para trás,
Amigos que não fazem mais contato,
Espaço onde habitava a plena paz,
Lembranças convivendo num retrato,
Momentos que não voltam nunca mais...