Depois de tanta inércia e solidão, a Terra me abraça
Me sufocando com seu inebriante perfume, calor e suor
A minha boca consumida pelo seu lascivo beijo verminal
Preenchendo meus vazios com suas raízes famintas
Minha mente inquieta pela ânsia da devoção relaxa
Com o fervor religioso dos vermes em roer minha carne
Meus sonhos e pecados secam como meus olhos
Como uma vela, a minha existência derrete em silêncio
E tudo que eu fui germina em algo que não vou ver nascer.