«Não é possível saber tudo» digo eu
«É possível, sim, não fazes mais nada da vida a não ser brincar no telemóvel ESTUDA, não tens mais nada para fazer, então não me desiludas» diz a minha mãe, mas como fosse possível saber de tudo.
Por mais que eu estude, nunca conseguirei estar num patamar aplausível para ela.
Para ela estudar é só ter um cérebro, sentar por 2horas, e pôr tudo na cabeça, mas isto não é assim, ou talvez eu não funcione assim.
Da maneira que ela \"enforca\" não motiva, para sermos os melhores para termos uma vida com vigor, não dá para ter motivação.
Ao ponto de tentar, tentar, e sempre desiludir chega a fazer-me cair bruscamente e levemente no Chão, mas o chão não é assim tão rijo, acho que acabei por gostar do chão e não querer sair mais dele, a textura dele acabou por ficar fofa, aconchegante, ele conforta-me.
Tudo o que chega aqui no chão, como comentários, desilusões, discussões acabam por ficar iguais a mim o chão, sem ressentimento e sem emoção perante a esses assuntos.
Mesmo que aja um pingo de empatia na humanidade, o chão não aceitaria, mas não a negaria por mal, não aceitaria porque ele não consegue acreditar por mais que ele tente.
O chão pode ter muito potencial, mas as palavras acabaram por ser um latrocínio.