Céu negro
Sem sinal
Observo ao redor
Percebendo o silêncio
Em seus ouvidos
Fique atento
No fundo, você não sabe
Mas alguém gritar
Que começam a sangrar
Teus tímpanos descendo
Em seu pescoço, seguindo
Pelo seu corpo vivo
Gélida sensação
Arrepia até a nuca
Está sozinho? Será?
Dentro de cubo perfeito
Na verdade, é um quarto
De um porão sujo
Agonia dos gritos
Sons batendo
Acorrentados à parede
Algemados dos braços aos pés
Consumido por pânico
Sua voz não sai
Um grande choque
Treme teu corpo
Tomando conta, o nervosismo
E em instantes paralisar
Como se algo o observasse
...