Quando arrebentar as paredes da memória
ultrapassar as balizas a que fui confinado
escapar da morfologia subjetiva da minha objetividade
me desapegar das doutrinas que me catequizaram
e deixar de lado as aparências das velhas fachadas
vou respirar o ar puro que até então me foi sonegado
e conhecer o vizinho que existe por detrás de mim
É no romper da casca
que se conhece a gema do ovo