Amou daquela vez como se fosse a última
Chegou daquela vez como se fosse a última
Com cada filho seu como se fosse pútrido
E atravessou o palco com seu passo vívido
Abriu o vão salão como se fosse máquina
Quebrou com sua mão quatro pendentes sólidas
Circuito com circuito num errante púrpura
No limbo reciclados com eternas lágrimas
Errou ao descansar como se fosse sábado
Às vidas calcular como se fosse um índice
Num canto encantou como se fosse um íncubo
Se viu e se virou com seu retorno síndico
O roxo declarou com seu olhar sarcástico
Coelho se entocou com seu sorriso sádico
Amarelou então num contorcido clássico
Avermelhou o chão agonizante cíclico
Esverdeou-se então atrapalhando os súditos
Amou daquela vez como se fosse o último
Chegou no tal lugar como se pútrido
Com cada filho seu como se fosse pródigo
Errando em sons errados com seu passo púrpura
Vagou no vão salão como se fosse sólido
Num truque de salão 4 vertentes lágrimas
Seguiu como dizia no quarto parágrafo
Circuito com circuito, o ultimato trágico
Errou ao descansar como se fosse um índice
A vida fascinou como se fossem íncubos
E fogo atormentou como se fosse síndico
Se achegou depois de seus antigos súditos
Não pode descansar daquele quinto sádico
Arroxeou-se então como se fosse clássico
Agonizou-se o show já que criara cíclico
Se espelhou no chão o seu olhar sarcástico
Morreu e reviveu atrapalhando o sábado
Amou daquela vez como se fosse mímico
Chegou daquela vez como se fosse pródigo
Seguiu o roxo vão porque era seu parágrafo
Criou-se a nova mão como se fosse trágico
Continuou a ser como se fosse pútrido
Pois reciclou ação como se fosse súdito
Pois imitou o show atrapalhando o clássico