Borboletas, oh quão belas são,
Em suas asas, a dança da criação,
Invejo a graça que nelas reside,
Liberdade pura, um doce abrigo.
Voar nos céus, sem peso, sem dor,
Deixar para trás todo dominador,
Ser uma borboleta, leve e sutil,
Em um mundo de cores, onde tudo é hostil
Quero flutuar entre flores e luz,
Ser parte do vento, sentir sua cruz,
Sem pensamentos que me prendem ao chão,
Apenas a brisa, a eterna canção.
E assim, no silêncio, eu quero viver,
Como uma borboleta, a sonhar e a crer,
Voar e voar, sem olhar para trás,
Na beleza do instante, onde tudo é paz…