Antonio Olivio

Meu amor

Eis aqui o meu amor

Tudo que,  agora sou 

Na palma da minha mão 

Para te entregar , irmão 

 

Veio a mim como um destino 

Com a alma de um menino

 Acalmou meu furacão 

Que berrava na escuridão 

 

Tinha um cheiro de alecrim

Uma semente de jasmim 

Arrancou a solidão 

Que destruía meu coração 

 

Agora já está crescido 

E tenho lhe entendido 

A cada dia, mais e mais 

Vou me abrigando em sua  paz

 

As vezes ainda choro

Aí ele me dá colo 

E me faz  esquecer tudo 

Da tristeza toda, do mundo

 

Nas noites de lua cheia 

Escreve poesia na areia 

E declama na boca do vento

Até que eu durma em acalento

 

Nasce comigo todo dia

É ternura que irradia

Olho pra ele a sorrir

Meu sorriso, de existir....

 

Antonio Olivio